Holofote

Margarida terá duas eleições pela frente antes de pensar na reeleição em 2024

O grupo do reitor Marcus David e da prefeita Margarida Salomão tem o desafio de seguir à frente da UFJF (Foto: Divulgação/UFJF)

Antes de entrar de vez no seu projeto de reeleição em 2024, a prefeita Margarida Salomão (PT) enfrentará duas eleições no segundo semestre deste ano. Já em agosto deve ser escolhido o novo comando do diretório local do PT. Em outubro, ou seja, dois meses depois, começa o procedimento de consulta pública para reitor da UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora).

Os dois processos seguem indefinidos, embora em ambos as candidaturas ligadas à prefeita larguem com certo favoritismo. Na sucessão interna do PT, a tendência DS (Democracia Socialista), que, além de Margarida, tem a deputada federal Ana Pimentel e a vereadora Laiz Perrut, deve indicar o novo ou a nova presidente do diretório.

O processo sucessório no PT de Juiz de Fora acabou antecipado por conta da decisão do atual presidente, Juanito Vieira, de não prorrogar o mandato até 2025, como vai acontecer nos diretórios estaduais e no nacional. Há possibilidade de evitar a disputa caso seja construído um consenso em torno de um nome que deverá ser aprovado de forma unânime em assembleia.

Na UFJF, o reitor Marcus David, que é do grupo de Margarida, vai lançar como sua sucessora a atual vice-reitora Girlene Alves. Diferentemente do seu processo de reeleição, quando concorreu com candidatura única, na consulta pública deste ano outros grupos estão se movimentando e devem apresentar candidaturas.

O diretor do ICE (Instituto de Ciências Exatas), Eduardo Barrére, aparece como possível candidato, assim como o diretor do ICB (Instituto de Ciências Biológicas), Lyderson Facio Viccini. Nos últimos dias, professores e técnico-administrativos ligados aos dois consideraram a hipótese de formação de uma chapa única.

Com a experiência de ter disputado a reitoria em 2016, o superintendente do Hospital Universitário (HU/Ebserh) da UFJF, Dimas Araújo, também é cotado como possível candidato. Naquela ocasião, ele acabou em segundo lugar, com 42,58% dos votos. Marcus David, com 57,42% dos votos, foi eleito para seu primeiro mandato.

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