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Quem lidera o ranking de popularidade digital entre os candidatos por Juiz de Fora?

O vereador e candidato a deputado federal Sargento Mello (PTB) apareceu em 14º lugar no ranking de popularidade digital dos candidatos à Câmara dos Deputados por Minas Gerais. É a melhor posição de um concorrente com domicílio eleitoral em Juiz de Fora. O indicador foi calculado pela Quaest e divulgado pelo jornal Folha de São Paulo.

Foram analisados, no último mês, os perfis no Facebook, Instagram e Twitter de 618 dos 1.103 concorrentes mineiros a deputado federal, sendo que os demais não foram encontrados ou tinham as redes sociais fechadas para o público. Sargento Mello subiu seis posições em relação à pesquisa realizada no mês de agosto.

Das candidaturas juiz-foranas ainda apareceram nas cem primeiras colocações Charlles Evangelista (PP), Lis Macedo (PTB), Delegada Ione Barbosa (Avante), Ana Pimentel (PT), Júlio Delgado (PV), Sérgio Félix (Republicanos) e Carlos Eduardo (Novo). Todos tiveram variações em relação à pesquisa anterior, sendo Lis Macedo quem mais subiu e Júlio Delgado quem mais recuou.

O ranking de popularidade digital, que varia de 0 a 100, é calculado pela Quaest Consultoria e Pesquisa desde 2018. Um algoritmo de inteligência artificial desenvolvido pela empresa coleta e compara 152 variáveis de seis sites: Twitter, Facebook, Instagram, YouTube, Wikipedia e Google. Os dados são dispostos em seis “dimensões de análise” que compõem o índice.

Compõem as “dimensões de análise” presença digital (perfis ativos nas redes sociais); fama (número de seguidores, que aumenta quando há mais menções e follows); engajamento (interação, comentários e curtidas por postagem, que aumenta quando a audiência reage acima da média); mobilização (compartilhamento das postagens, que aumenta quando usuários passam a falar mais sobre o político para sua rede de amigos de forma espontânea); valência (proporção de reações positivas e negativas às postagens); e interesse (volume de buscas no Google, YouTube e Wikipedia).

As definições quantitativas para análise de cada dimensão são determinadas por um modelo estruturado a partir dos resultados reais das eleições de 2018, com milhares de candidaturas monitoradas pela empresa desde aquele ano. Também são consideradas informações pessoais de cada político fornecidas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ou outras fontes públicas e dados de disputas anteriores.

O algoritmo, então, compara as personalidades e as posiciona num ranking, além de analisar quais das seis dimensões explicam seu sucesso ou fracasso em cada rede. O índice de popularidade digital também capta o ciclo completo de formação de popularidade na internet: busca por informações sobre o político, interação com ele nas redes sociais e engajamento.

O índice de popularidade surgiu de pesquisas desenvolvidas desde 2017 pelo grupo de estudos do cientista político e estatístico Felipe Nunes, diretor da Quaest e professor de comunicação política e métodos quantitativos da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).

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