Em comunicado divulgado no início da tarde dessa sexta-feira (18), o Sinserpu-JF (Sindicato dos Servidores Públicos de Juiz de Fora) denunciou o propósito da administração municipal de transferir os atendimentos de urgência e emergência do HPS (Hospital de Pronto Socorro) para o HMTJ (Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus). Por meio de sua assessoria, a Prefeitura de Juiz de Fora negou a existência de qualquer tratativa nesse sentido.
A direção do Sinserpu-JF informou na publicação que tomou conhecimento da medida por meio de relatos de membros do Conselho Municipal de Saúde. A entidade se propôs a reunir os servidores para lutar “em defesa dos postos de trabalho” e atacou “o conceito da atual gestão municipal (que) está se alastrando e já atingiu Empav, Secretaria de Obras e Demlurb, com excesso de contratações e terceirizações.”
A Prefeitura de Juiz de Fora, por sua vez, alegou que a transferência do atendimento do HPS para o HMTJ “jamais foi discutida, nem na Secretaria de Saúde, nem no Conselho Municipal de Saúde.” O Executivo também lamentou “que um órgão de representação dos trabalhadores veicule desinformação sem nenhum fundamento, contaminando o ambiente de trabalho da Prefeitura”.
Em um novo comunicado divulgado no final da tarde, o Sinserpu-JF revelou que a informação quanto à possível transferência dos atendimentos de urgência e emergência do HMTJ para o HPS foi repassada à entidade pela secretária-executiva do Conselho Municipal de Saúde, Maria Goretti Simões, que filiada ao PT.
O Sinserpu-JF mencionou ainda que também no caso da terceirização do PAI (Pronto Atendimento Infantil) a Prefeitura de Juiz de Fora negou as tratativas, mas depois a transferência da unidade para o HMTJ acabou se concretizando. “Existe uma grande semelhança entre o PAI e o HPS. Assim como estava o PAI, o HPS está sucateado, e há muito tempo não recebe reformas.”
