O Brasil perdeu uma grande chance de se manter como referência de vacinação para o mundo e ainda ensinar a usar máscara.
O crescente sucateamento da CLT, que sofreu mais de 3 mil modificações nesses 80 anos que completa em 2023, todas em detrimento do trabalhador, mostrou que funcionário bom é o escravizado.
Enquanto esses ventos que inflam a boneca da ultradireita continuarem soprando, no Brasil ou além, as pedras no caminho continuarão fazendo tropeçar a sociedade.
Escolas e faculdades se tornam empresas, professores são tratados como funcionários mais do que educadores (colaboradores é o eufemismo) e alunos são clientes.
Lula interferiu e suspendeu o Novo Ensino Médio. Sem suspender a Lei da Gravidade, o que sobe, desce.
Com a cabeça baixa, mirando o próprio bolso, as administrações pouco alteram no projeto de mais de meio século do sucateamento da educação pública.
Se o ChatGPT ou qualquer outro programa que a editora use para substituir os estagiários aprender a aprimorar os textos, a próxima substituível será ela.
O pequeno grande retórico que cruzou o salão fez a coisa certa, lembrou que o brasileiro quer a comida nas estatísticas dos noticiários, podendo escolher a carne.
Imprimir um jornal é uma aposta neste contexto de “tudo é digital, mano!”, ainda mais quando boa parte do que tem no papel apareceu antes no site. Mas velho, ah, velho isso não é.
Era pra ser só um bloguinho, como brincou a Louise uma vez, mas se tornou projeto. Projeto na acepção heideggeriana de ser-aí, no mundo, em movimento.