A escolha de Juiz de Fora como marco inicial da campanha de reeleição do presidente Jair Bolsonaro não reverteu em votos no município. Ao contrário, seu desempenho no primeiro turno foi pior do que há quatro anos.
“Vamos caminhar com nossa senadora Simone Tebet (MDB), que desempenhou um importante papel no primeiro turno”, afirmou o presidente municipal do MDB, João César Novais.
O PSC, partido do deputado estadual Noraldino Júnior, não conseguiu superar a cláusula de barreira nessas eleições e perderá recursos dos fundos partidário e eleitoral.
A liderança do ex-presidente Lula (PT), a eleição de Ana Pimentel (PT) e a reeleição de Betão (PT) retomaram o protagonismo do PT em eleições gerais em Juiz de Fora.
Os juiz-foranos vão às urnas nesse domingo (2) com o desafio de ampliar a representatividade política do município. Mudanças recentes evidenciaram a precedência do peso político na hora de se repartir o bolo.
Caso essa parcela do eleitorado resolva mesmo mudar de candidato até domingo, as chances de Lula ficar com a maioria dos votos é grande, pelo menos em Juiz de Fora.
A expectativa de que o apoio de Lula se reverteria em votos fez aumentar as apostas em Alexandre Kalil, mas as pesquisas ainda não indicam esse movimento.
Chama atenção a grande concentração de recursos em poucos concorrentes. A maior fatia – R$ 14 milhões – ficou com apenas 10 candidaturas, sendo seis mulheres e quatro homens.
Gráfica, impulsionamento de conteúdo nas redes sociais e atividades de militância e mobilização estão entre as principais despesas.
A menos de um mês para o início das convenções para definir os candidatos para as eleições de outubro, os partidos começam a fazer contas para eleger as maiores bancadas possíveis. Juiz de Fora se…