Os juiz-foranos vão às urnas nesse domingo (2) com o desafio de ampliar a representatividade política do município. Mudanças recentes evidenciaram a precedência do peso político na hora de se repartir o bolo.
Eleitores de Juiz de Fora e São João Nepomuceno já fizeram 278 denúncias de irregularidades nas campanhas realizadas no dois municípios.
O ranking de popularidade digital é calculado pela Quaest Consultoria e Pesquisa desde 2018. Um algoritmo de inteligência artificial coleta e compara 152 variáveis de seis sites: Twitter, Facebook, Instagram, YouTube, Wikipedia e Google.
Caso essa parcela do eleitorado resolva mesmo mudar de candidato até domingo, as chances de Lula ficar com a maioria dos votos é grande, pelo menos em Juiz de Fora.
Desde o início da campanha eleitoral, apenas R$ 554.801 em recursos próprios foram injetados nas campanhas pelos candidatos com domicílio eleitoral em Juiz de Fora.
As estatísticas quanto à busca por uma vaga na Assembleia de Minas ou na Câmara dos Deputados não nada generosas com os juiz-foranos. Apenas 31 candidatos com domicílio e base eleitoral no município conseguiram se eleger nos últimos 28 anos.
O sistema proporcional prioriza, em um primeiro momento, os votos dados aos partidos ou às federações partidárias. Os votos são somados e comparados para descobrir quantas cadeiras aquela sigla ou federação conquistou.
Em Minas Gerais, praticamente todos os deputados federais que trocaram suas cores partidárias recentemente ficaram com a maior fatia do fundo eleitoral de sua nova legenda.
A expectativa de que o apoio de Lula se reverteria em votos fez aumentar as apostas em Alexandre Kalil, mas as pesquisas ainda não indicam esse movimento.
Chama atenção a grande concentração de recursos em poucos concorrentes. A maior fatia – R$ 14 milhões – ficou com apenas 10 candidaturas, sendo seis mulheres e quatro homens.