Conjuntura

Ato contra Bolsonaro em Juiz de Fora ataca privatizações e inflação

Manifestantes percorreram as ruas da região Central de Juiz de Fora (Fotos: Felipe Couri)

Os manifestantes tomaram mais uma vez as ruas centrais de Juiz de Fora para protestar contra o governo do presidente Jair Bolsonaro neste sábado (2). Com faixas pedindo abertura de um processo de impeachment e com duras críticas as privatizações dos Correios e da Caixa Econômica Federal, o ato reuniu partidos de esquerda, entidades sindicais e movimentos sociais.

A condução do combate à pandemia e a alta de preços, com destaque para os combustíveis e o gás de cozinha, permearam os discursos feitos a partir do carro de som. Muitos dos participantes exibiam cartazes em defesa da democracia e das instituições. Das janelas, várias pessoas balançavam bandeiras e batiam em panelas.

Após a concentração no Parque Halfeld no meio da manhã, os manifestantes seguiram pela Avenida Rio Branco, tomaram a Avenida Getúlio Vargas e encerram o ato na Praça da Estação. Durante todo o trajeto, os organizadores reforçaram a necessidade de adoção de medidas de segurança contra a pandemia, como uso de máscara e álcool em gel.

No Brasil, as manifestações ocorreram em 304 cidades, sendo os principais atos realizados no Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. Também foram registrados protestos em 18 países: Alemanha, Argentina, Canadá, Estados Unidos, Espanha, França, Inglaterra, Itália, Porto Rico, Portugal, Suíça, Dinamarca, Bélgica, Áustria, Holanda, Irlanda, México e República Checa.

Em todo o país, as manifestações foram organizadas por entidades, movimentos sociais e centrais sindicais. Elas tiveram participação de 20 partidos políticos: Cidadania, DEM, MDB, PCB, PC do B, PCO, PDT, PL, Podemos, PSB, PSD, PSDB, PSL, PSOL, PSTU, PT, PV, Rede, Solidariedade e UP.