Polytheama

Margareth Menezes, a ministra da Cultura do Governo Lula

Segundo Margareth, ela "aceitou a missão" após conversar com o presidente eleito (Foto: Ricardo Stuckert)

Margareth Menezes assumirá o Ministério da Cultura no governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. A confirmação aconteceu nesta terça-feira (13) por meio de um pronunciamento de Lula em suas redes sociais, após reunião realizada com Margareth em Brasília.

“Agradeço ao presidente Lula pela confiança, tendo a certeza de que será um grande desafio e uma enorme responsabilidade. Vamos trabalhar incansavelmente para reerguer a Cultura do nosso país! Eu, como artista, sei que não será fácil, por isso, peço o apoio e a força de todos os artistas, mobilizadores, realizadores e agentes culturais do Brasil e também de cada cidadão, para juntos, de mãos dadas, restabelecermos com plenitude essa área que é tão ampla, tão diversa e fundamental para todos nós. A riqueza da nossa cultura alimenta a nossa alma e fortalece a nossa identidade como nação. A cultura reflete a força, a grandeza e a beleza do povo brasileiro. Vamos precisar de todo mundo”, disse Margareth Menezes.

Nascida em Salvador, em 13 de outubro de 1962, filha de uma costureira e doceira com um motorista, a cantora e compositora Margareth Menezes tem quase 40 anos de carreira e é reconhecida como uma das vozes mais importantes da música popular brasileira nas últimas décadas.

Na adolescência, ela ganhou uma guitarra e começou a cantar no coral da Igreja da Congregação Mariana da Boa Viagem. A projeção nacional veio no fim dos anos 1980, com o single “Faraó”, lançado em parceria com Djalma Oliveira. Margareth é considerada a principal representante do afropop brasileiro e soma 17 obras lançadas, entre LPs, CDs e DVDs, quatro indicações ao Grammy e 23 turnês internacionais.

Em 2020 foi nomeada embaixadora do Folclore e da Cultura Popular do Brasil pela IOV/Unesco e em 2021 integrou a lista das cem personalidades negras mais influentes do mundo pela Mipad 100, entidade chancelada pela ONU. Fundou em 2004 a Associação Fábrica Cultural, entidade privada sem fins lucrativos, que atua nos eixos de Cultura, Educação e Sustentabilidade.