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Conjuntura

Estacionar no Parque da Lajinha por 4 horas é mais caro que nos shoppings

Quem pretende fazer um programa um pouco mais demorado no Parque da Lajinha e for usar o estacionamento deve preparar o bolso. A permanência de um veículo pequeno no local após a quarta hora custa R$ 25. O valor é superior ao mesmo período de uso de uma vaga em qualquer shopping de Juiz de Fora.

A cobrança para parar motos e carros no Parque da Lajinha entrou em vigor nessa segunda-feira (17). O estacionamento é administrado pela TG Conservadora Eirelli que venceu o processo licitatório para gestão da área realizado pela Prefeitura de Juiz de Fora. Os recursos arrecadados com a permissão de uso serão revestidos para conservação do espaço.

O custo para estacionar um carro pequeno por uma hora é de R$ 7. No caso dos veículos médios, como caminhonetes, o valor pelo mesmo período é de R$ 9. Motocicleta fica um pouco mais em conta: R$ 5. O problema é que, após a quarta hora, a permanência no estacionamento se configura como diária. Nesse caso, os preços são de R$ 25, R$ 30 e R$ 15 para veículos pequenos, médios e motos, respectivamente.

Com essa regra em vigor, estacionar por cinco horas no Independência Shopping, por exemplo, acaba sendo mais barato. Embora o preço inicial seja mais caro – R$10 por uma hora -, cada hora tem acréscimo de R$ 2. Nessa lógica, com R$ 24 seria possível permanecer no local por oito horas. Já no Shopping Jardim Norte, a permanência por cinco horas tem preço fixo de R$ 10.

Ao tratar da terceirização do estacionamento do Parque da Lajinha no início deste ano, a secretária de Sustentabilidade em Meio Ambiente e Atividades Urbanas, Aline Junqueira, informou que o local estava sendo usado para pessoas sem interesses em visitar o espaço deixarem seus veículos durante o dia, dificultando o acesso dos frequentadores de fato.

A concessão da gestão do local para a iniciativa privada seria uma forma de organizar sua utilização, garantir segurança para os motoristas e captar recursos. A secretária também revelou que, de acordo com uma pesquisa realizada em 2022, mais da metade das pessoas que frequentam o parque usa transporte público coletivo, aplicativo ou se desloca a pé.