O edital da nova concessão da BR-040 no trecho entre o Rio de Janeiro e Belo Horizonte deve ser lançado no segundo semestre deste ano e prevê a construção de um viaduto e três mergulhões (trincheiras) em interseções da rodovia com outras vias ao longo do município de Juiz de Fora. Também está programada a mudança da praça de pedágio de Simão Pereira para Levy Gasparian.
As minutas do edital e contrato do projeto estão sendo analisados pelo TCU (Tribunal de Contas da União), desde setembro do ano passado. A previsão de investimentos privados é da ordem de R$ 9,2 bilhões durante os 30 anos do novo contrato. A expectativa da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) é de que o processo licitatório seja iniciado até o mês de agosto.
O viaduto previsto para o trecho da rodovia que corta o município de Juiz de Fora será erguido na interseção com a BR-267 no sentido Lima Duarte, próximo do centro de distribuição do supermercado Bahamas. No acesso à outra parte da BR-267, que liga a BR-040 ao bairro Nova Era, a previsão é de implantação de um mergulhão no mesmo modelo do que existe hoje no bairro Salvaterra.
Uma passagem subterrânea também foi projetada para o entroncamento da rodovia com a estrada de acesso ao Ceasa de Juiz de Fora. O mesmo modelo será adotado em relação à ligação da BR-040 com a inacabada BR440, que será feita por meio de um mergulhão ao invés de um viaduto como no projeto original do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).
A exceção da transferência da praça de pedágio de Simão Pereira para Levy Gasparian, que será concluída ainda no primeiro ano de operação da nova concessionária, as obras do viaduto e dos três mergulhões previstas para o trecho do município de Juiz de Fora estão programadas para o sétimo ano de concessão. Ou seja, caso a licitação seja concluída e o contrato assinado ainda neste ano, as intervenções começariam em 2030.
A nova concessionária, por definição do edital, vai concentrar os recursos mais vultuosos entre o terceiro e o sétimo ano de operações na conclusão da nova subida da Serra de Petrópolis e no trecho com forte fluxo de transporte de minério entre Congonhas e a entrada de Belo Horizonte. Após a conclusão desses projetos será dada prioridade a outras intervenções.
