Ver Fórmula 1, latu senso, está um tanto chato. Stricto senso, do segundo lugar para baixo tá bom, desde 2022. Lá na frente só tem Verstappen, a não ser quando ele quebra, aí a Ferrari faz dobradinha ou alguma zebra desponta, até o Perez.
Para alguns, Fórmula 1 sempre é chata. “Um monte de carros correndo numa pista.” Até o Niki Lauda disse isso quando se aposentou pela primeira vez: “cansei de correr em círculos.” Voltou dois anos depois, ganhou mais um título e ajudou a fazer as equipes dos dois únicos heptacampões até hoje, Schumacher e Hamilton.
Legal mesmo é futebol, um monte de gente correndo atrás de uma bola. E com um que não pode chutar a bola e fica apitando.
O melhor jeito de entender a chatice atual da Fórmula 1 é a série da Netflix Drive to survive. Verstappen quase não surge nas últimas duas temporadas, relativas aos campeonatos de 2022 e 2023. Aparece em todo episódio, mas sem protagonismo ou destaque de campeão. Repetindo o que se tem dito, ele está em outra categoria.
Além do segundo lugar para baixo, outra emoção se dá nos bastidores e este 2024 vai ter mais dessas emoções do que as possíveis na pista. O ano começou com Hamilton anunciando que iria para a Ferrari. Abre-se a vaga na cobiçada Mercedes e Carlos Sainz entra em aviso prévio.
O que faz o trabalhador de aviso prévio? Corpo mole? Ou vai para o podium em todas as corridas disputadas, inclusive no ponto mais alto dele em uma delas? Aumenta o valor do passe e espera para ver quem dá mais, há vagas interessantes na disputa.
Esta semana, a notícia quente foi a renovação de Fernando Alonso com a Aston Martin. Antes ele já foi campão do mundo duas vezes e se envolveu em polêmica por todas as equipes em que esteve, inclusive na última, a Alpine, para onde voltou depois de se “aposentar”: quando decidiram que ele ficaria, nos bastidores negociava com a Aston Martin. Como ele mesmo diz, faz parte do lado negro da Fórmula 1 (tá no episódio 5 da 5ª temporada da série).
Segue a busca por assentos no campeonato 2025 da Câmara dos Vereadores de Juiz de Fora. As negociações se encerram dia 6 de outubro.