Holofote

Prefeito de Rio Novo lança deputado Marcelo Aro como candidato a vice de Zema

Zema durante visita a Acispes (Foto: Agência Minas)

O prefeito de Rio Novo, Ormeu Rabello Filho (Cidadania), que atualmente preside a Agência de Cooperação Intermunicipal em Saúde Pé da Serra (Acispes), aproveitou a presença do governador Romeu Zema (Novo) em um evento na entidade, na última sexta-feira (18), para lançar o deputado federal Marcelo Aro (PP) como candidato a vice-governador.

Convidado a se pronunciar frente a uma plateia com 27 prefeitas e prefeitos da região, Ormeu elogiou o governador pela gestão e, no mesmo embalo, o parabenizou por ter escolhido Marcelo Aro como possível candidato à vice na sua chapa à reeleição. A estratégia de promoção do aliado arrancou alguns aplausos e bons risos dos presentes.

Embora esteja mesmo cotado para ser o segundo nome da chapa do governador, Marcelo Aro segue sendo tratado pelo Palácio Tiradentes como uma possibilidade. O atual vice-governador, Paulo Brant (PSDB), ainda não foi totalmente descartado, assim como um nome do União Brasil ou do PSD. Mesmo uma chapa pura do Novo é possível.

Como o Novo definiu que terá candidato à Presidência da República – Felipe d’Avila já anda pelo país em pré-campanha -, PSDB e PSD não podem entrar para a disputa majoritária nacional se quiserem fazer composições formais nos estados. Como os dois partidos ainda trabalham com a possibilidade, são forçados a se afastarem das alianças nos estados com partidos de outros presidenciáveis.

Quanto à composição da chapa, o próprio governador enfrenta dificuldades devido à política restritiva de alianças do Novo. Diferentemente de 2018, quando foi sozinho, Zema quer aliados dessa vez. Para isso, tem contado com a sinalização do presidente da legenda, Eduardo Ribeiro, que fala agora em um partido “flexível e com mais capilaridade”.

Até o presidenciável do partido tem defendido mudanças. Em entrevista ao jornal Estado de São Paulo, Felipe d’Avila criticou o veto às alianças. “O Novo está refinando sua governança. Sou a favor da revisão dessa regra (das alianças). Esse veto fazia sentido no início, para manter a coesão do partido, mas não faz mais.”

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