Após reunião com a cúpula do PSDB em Brasília, da qual também participou o ex-governador de São Paulo e pré-candidato a presidente, João Doria, o ex-vereador e ex-deputado Marcus Pestana (PSDB) assumiu a condição de pré-candidato do partido ao governo de Minas Gerais. A partir de agora, ele e o presidente estadual do PSDB, deputado federal Paulo Abi-Ackel, inicia uma série de conversas com possíveis aliados.
Além de Pestana, o atual vice-governador mineiro, Paulo Brant (PSDB), também deve integrar a chapa dos tucanos como candidato ao Senado. A composição, no entanto, ainda pode sofrer alterações de acordo com o avançar das negociações com os aliados. Mas a tendência, segundo Pestana, é de que seja ele o cabeça de chapa.
Entre os possíveis aliados de uma candidatura majoritária do PSDB no estado figuram os partidos União Brasil, PDT, Avante, Podemos, além do Cidadania, que integra a federação com os tucanos. Considerando apenas essa federação, a nova candidatura nasce com uma bancada de sete deputados estaduais e três federais.
Pestana ao confirmar a candidatura do partido no estado lembrou-se da história do PSDB à frente do governo de Minas. Desde a redemocratização, o PSDB teve como governadores Eduardo Azeredo (1995 a 1998), Aécio Neves (2003 a 2010) e Antonio Anastasia (2011 a 2014).
A candidatura própria do PSDB em Minas surge após a ausência de qualquer sinalização do governador Romeu Zema (Novo) em relação à manutenção da aliança com os tucanos, que têm hoje o vice-governador. Em recente entrevista à Rádio Itatiaia, Pestana considerou a atual postura de Zema como ingratidão.
O primeiro compromisso de Pestana como pré-candidato será nessa quarta-feira (4) em São Paulo, quando participará de um jantar com os demais pré-candidatos a governador do PSDB. Além do anfitrião Doria, também estarão presentes o ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, a ex-prefeita de Caruaru, em Pernambuco, Raquel Lyra, o senador por Sergipe, Alessandro Vieira, e o deputado federal pela Paraíba, Pedro Cunha Lima.