Contexto

O Pharol lança edição impressa

Em 2021, O Pharol se acendia com a proposta de lançar luzes aos fatos para ajudar na travessia do período de maior nebulosidade da história recente do país. O primeiro O Pharol havia se apagado em 1939 com o alvorecer do Departamento de Imprensa e Propaganda do Estado Novo de Getúlio Vargas e guardava consigo 70 anos da história de Juiz de Fora.

Hoje o jornal do passado e do presente se misturam em uma experiência transitória. Parte do conteúdo digital vai migrar para o formato impresso, com periodicidade mais longa, mas mantendo o perfil analítico e aprofundado. O propósito é surpreender o leitor das redes com um suporte a mais e se apresentar para o público dos periódicos impressos.

O projeto foi estruturado a partir do curso de jornalismo independente realizado pelo Centro Knight para o Jornalismo nas Américas. O modelo é da complementariedade dos formatos como estratégia para ampliar a presença do jornal em Juiz de Fora. Tanto no site quanto no impresso, seguiremos com análises e reportagens com mais fôlego e mais dados.

A edição de estreia trata, entre outros assuntos, da situação atual da obra do Hospital Regional de Juiz de Fora. O Pharol teve acesso ao diagnóstico realizado pela empresa Lumens Engenharia a pedido do governo de Minas Gerais. O cenário é desalentador. Nenhuma providência foi tomada para preserva a construção, que foi vítima nos últimos anos das intempéries do tempo e alvo de furtos e vandalismo.

Desde 2021, o governador Romeu Zema (Novo) sempre que passa por Juiz de Fora renova a promessa de retomada da obra. Seu compromisso para o segundo mandato é entregar seis hospitais regionais inconclusos. As unidades de Teófilo Otoni e Divinópolis estão sendo relicitadas. A de Juiz de Fora segue sem previsão. O porquê não se sabe.