Se pudermos aprender algo com o que vivemos nos últimos quatro anos, não seria melhor renovar a aposta na democracia?
O capitão, aqui, nada tem a ver com o que foi alçado à Presidência da República, há quatro anos, e dela precisa ser escorraçado nos próximos dias.
Para que isso não aconteça, é preciso, mais do que identificar aqueles que não fazem parte da nossa tribo, reunir os que fazem. Fortalecê-los, esperançá-los, inspirá-los.
A Praça da Estação de Juiz de Fora é historicamente um espaço de grandes comícios. Recebeu tantos políticos em palanques quanto o restaurante Faisão Dourado seus militantes.
Não são os cristãos de verde e amarelo de lá, vaiando o bispo de Aparecida, que nos incomodam; são os daqui que incomodam a eles, ao agir pelo fim da fome e ousar tomar de volta não só as cores da bandeira, mas todo o país.
A força motriz do bolsonarismo, ou sua fundamentação, está em descartar essa possibilidade da dúvida, principal função de um educador.
A Esperança, então, seria aquela que não quer nada além do espaço do tamanho ideal, pau-a-pique e sapé, onde possa plantar seus amigos, seus discos, seus livros. E nada mais.
O grito da gratuidade tem, inclusive, dois lados interessantes. No presente, pode-se fazer relação com histórias de candidatos que não pagaram seus cabos eleitorais. Tem muito político eleito dando cano, as redes sociais não perdoam.
Há um “Brasil profundo”, é o que estão dizendo. Underground. Sobrevivendo, a que custo?, nos subterrâneos.
Ângela Maria era um dos fantasmas carijós no sentido de que pairava sobre todos os momentos da História do Tupi, marcava presença como se cravasse um lugar eterno.