O pessoal que queria a ausência de símbolos de luta desde as marchas de rua de 2013 vestiu a amarelinha, da idônea e impecável CBF, e saiu por aí pedindo impeachment, aplaudindo cortes na Educação e na Saúde.
Alertado, com desespero, pelos colegas, de que não haveria segundo turno, Garrincha respondeu: “Que torneio mixuruca que nem returno tem”.
Jair Bolsonaro nunca tinha perdido até 2022. Talvez num insólito passado militar, em que um prédio se materializou na frente dele e o deixou todo quebrado, ele nunca tinha caído.
Agora temos a seleção dos bifes de ouro, que seria apenas brega e falta de bom gosto de meninos mimados e ricos se os jogadores não “representassem” um país com milhões de pessoas passando fome.
Ninguém ganha uma Copa sozinho, sempre há um coletivo, mas às vezes é preciso de um tocador de tambor ou de um remador mais forte pra tocar o barco.
A revisão de jogadas pelo vídeo foi aprovada para teste de campo em 2016 pela Fifa, e a Copa da Rússia, em 2018, foi o primeiro Mundial a usar o Video Assistant Referee (VAR).
Alguns críticos do VAR poderiam usar conceitos filosóficos, de que a vida e as decisões que tomamos geralmente não permitem revisões e coisas do tipo, mas não.
O corte que mais me doeu foi o do Romário em 1998. Ciente que aquela era sua última chance de disputar o Mundial…
Sem alardear e sem politizar, Richarlison lembrou a frase de Jean Cocteau: “Não sabendo que era impossível, ele foi lá e fez”. Dois.
Enquanto Careca e Muller perdiam chances lá na frente, uma combinação de Maradona e Caniggia mandava o time de Lazaroni para casa.