O principal desafio para a justiça é, justamente, ser justa. Manchado pelo golpe de 2016 e pela Operação Lava Jato, o judiciário tem a chance de, no popular, mostrar serviço.
Uma discussão que tem esquentado no Congresso Nacional é a do marco temporal. Imagine que podem chamar a descoberta do Brasil de invasão! Dizer que cantamos parabéns desde 1501 em vão! E os bolos?
Esse formato faz com que o jornal pareça ser de graça, mas essa ilusão foi bem explicada pelo Chris Anderson no livro Grátis, no qual ele mostra que sempre alguém paga a conta. É a lei da selva, ou da rede.
O TRF-1 mostrou que Dilma é inocente das pedaladas fiscais, o que significa, mais claramente do que antes, que foi golpe.
Quando ninguém pode pagar para que um grupo de mais de 50 anos de trabalho siga atuando, fica a dúvida se é omissão ou boicote.
Num contêiner debaixo do viaduto Augusto Franco, o cidadão pode tomar banho com xampu e sabonete, se enxugar com toalha e seguir com a vida.
“Essas crianças não deveriam estar sentindo tanta dor com a perda de seu amigo. Até quando faremos esse tipo de cobertura?”
A sociedade precisa sempre se perguntar: quem é que vai pagar a conta de uma tributação favorecida, benefício fiscal, isenção ou imunidade estabelecida para um grupo de contribuintes?
As curtidas se tornam cobiça e a cobiça se transforma em ganância sem que o usuário perceba. As fotos, sobretudo elas nesta sociedade do olhar, tiram o que é mostrado do contexto.
Há uma revitimização constante, sistemática e impiedosa de quem sofreu uma violação do corpo e de si.