O pessoal que queria a ausência de símbolos de luta desde as marchas de rua de 2013 vestiu a amarelinha, da idônea e impecável CBF, e saiu por aí pedindo impeachment, aplaudindo cortes na Educação e na Saúde.
Jair Bolsonaro nunca tinha perdido até 2022. Talvez num insólito passado militar, em que um prédio se materializou na frente dele e o deixou todo quebrado, ele nunca tinha caído.
Ninguém ganha uma Copa sozinho, sempre há um coletivo, mas às vezes é preciso de um tocador de tambor ou de um remador mais forte pra tocar o barco.
Sem alardear e sem politizar, Richarlison lembrou a frase de Jean Cocteau: “Não sabendo que era impossível, ele foi lá e fez”. Dois.
Os bolsonarentos têm um Campo de Distorção de Realidade também desenvolvido ao longo do tempo, amparado por notícias sem fonte, vivências dos outros, erros e mitologia.
Gal Costa, a dona de divinas tetas que pediu ao Brasil para mostrar sua cara, viu o leite bom, sem tempo do leite mau na cara dos caretas, que há de ser derramado em breve.
Em suas poucas palavras de derrota, sem a deixar assumida, com pouco mais de dois minutos mostrou que o Brasil pagou muito caro por cada palavra.
Foi na Faculdade de Comunicação da UFJF que, depois de uma disputa pouco amigável pela direção, um professor comentou com outro, que era apoiador da chapa vencedora: agora vocês vão poder… E foi cortado: vocês…
A Praça da Estação de Juiz de Fora é historicamente um espaço de grandes comícios. Recebeu tantos políticos em palanques quanto o restaurante Faisão Dourado seus militantes.
A força motriz do bolsonarismo, ou sua fundamentação, está em descartar essa possibilidade da dúvida, principal função de um educador.